No próximo dia 15 de junho, a Igreja Católica celebra “Corpus Christi”, o Corpo de Cristo (Eucaristia). A celebração é composta de missa, procissão e adoração do Santíssimo.
A comemoração do Corpus Christi acontece sempre em uma quinta-feira, em referência à última ceia de Jesus com seus Apóstolos, quando Jesus institui o Sacramento da Eucaristia. Ele mandou celebrar sua entrega comendo o pão e bebendo o vinho, sacramento da sua presença. No evangelho segundo São João Jesus afirma: “Quem se alimenta com a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim, e eu nele” (Jo 6, 56).
A celebração da Eucaristia é, desta forma o reconhecimento que Jesus continua vivo em meio à comunidade cristã.
Origem
Além da celebração em cada missa, a Igreja Católica definiu uma data para que o Corpo de Cristo pudesse ser especialmente lembrado. A justificativa remonta ao século XIII, em Liège, na Bélgica. No ano de 1243, uma freira chamada Juliana teria tido visões nas quais, Jesus Cristo revelava seu desejo de ver a Eucaristia ser festejada e reconhecida. Alguns anos mais tarde, em 1264, o papa Urbano IV consagrou a festa para toda a Igreja. Já a hóstia consagrada levada num ostensório foi instituída em 1274.
Nesta data, os fiéis reproduzem a tradição de fazer procissões pelas ruas, caminhando sobre um colorido tapete confeccionado a partir de materiais diversos: flores, serragem, farinha, folhas, areia, etc. Esse costume chegou ao Brasil com os colonizadores portugueses. Esta tradição ainda é mantida na cidade de Taubaté, na Paróquia Nossa Senhora do Belém. A procissão lembra a caminhada do povo de Deus rumo à Terra Prometida e evoca com eloquência o caminho de Cristo solidário com a história dos homens. É o próprio Jesus que caminha conosco, sustentando a nossa esperança.
“Tão sublime Sacramento, adoremos neste altar
Pois o Antigo Testamento deu ao Novo seu lugar
Venha a Fé, por suplemento, os sentidos completar
Ao eterno Pai cantemos e a Jesus, o Salvador
Ao Espírito exaltemos, na Trindade eterno amor
Ao Deus Uno e Trino demos a alegria do louvor.
Amém!”
Por Cristina Gianesini